Na ocasião, Ratinho referiu-se a mulher, que era vítima de cárcere privado praticado pelo marido, de maneira pejorativa, o que deixou a impressão de que ela estaria mantendo relações com o companheiro por sua própria vontade.
Relator do recurso, o desembargador Ramon Mateo Júnior afirmou em seu voto que as expressões utilizadas no programa televisivo não tiveram conotação informativa, mas sim depreciativa.
"Utilizando-se de expressões como 'tchaca tchaca na butchaca' e 'tapa na barata', o apresentador sugeriu, em rede nacional, que a mulher gostava de ser maltratada, aproveitando-se daquela situação repugnante para obter prazer sexual. Era mesmo o caso de condenar os réus ao ressarcimento de cunho moral".
A emissora chegou a entrar com recurso, alegando que o episódio não causou nenhum prejuízo moral para a autora e dizendo que o SBT apenas exercia seu direito à informação e crítica. O recurso foi negado em votação unânime.
Da Terra