Protestos podem motivar a Fifa a suspender a Copa das Confederações

Novo Hamburgo  - No final da noite de quinta-feira um boato ganhou força: a suspensão da Copa das Confederações em função das manifestações que ocorrem no País. Há, inclusive, protestos programados para ocorrerem no hotel em que a Fifa está hospedada, no Rio de Janeiro, e junto a seus representantes em Salvador (BA), nesta sexta-feira. A própria viagem do presidente da entidade, Joseph Blatter, para a Europa, na quinta-feira, pode ter contribuído para a medida.
Também a delegação da Itália ameaça deixar o País. O clima que cerca as concentrações assusta os dirigentes da seleção europeia, que tem jogo marcado contra o Brasil, neste sábado, em Salvador (BA), onde houve um dos confrontos mais violentos entre Polícia Militar e manifestantes, na quinta-feira. Carros da organização da competição foram apedrejados. A Itália tem demonstrado insatisfação desde a chegada ao Brasil, quando teve a comida trazida barrada na alfândega. 
Também os furtos aos jogadores da Espanha, no hotel em Recife (PE), que tiveram cerca de R$ 2,9 mil levados de seus pertences, motivaria os italianos a deixarem o País e motivaria a Fifa a suspender a competição até que haja uma redução no clima de tensão.
A Fifa já sabe que não terá vida fácil até o final da próxima Copa do Mundo. Na quinta-feira, no Maracanã, houve protestos dentro e fora do estádio, na partida entre Espanha x Taiti. Camisetas com frases contra a Copa do Mundo e a entidade foram vistas, mesmo com a orientação de que elas não pudessem ingressar no estádio. Caso opte pela decisão, a Fifa estaria amparada pela Lei Geral da Copa, que prevê responsabilidade da União em função de danos causados por incidentes durante o evento.
A sexta-feira será de definições. 
dc
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