Sábado, 14 de setembro de 2013 - Atualizado ás 09:00 pelo São Bento Online - Do G1 PB.
Até esta sexta-feira foram 104 ocorrências, sendo 38 explosões.
Secretaria reclama que bancos que não querem investir em segurança.
Desde o início deste ano até esta sexta-feira (13) foram registradas 104 ocorrências criminosas contra agências bancárias na Paraíba. Esse número inclui explosões (38), arrombamentos (29), assaltos (25), tentativas de arrombamento/explosão/assalto (14) e saidinhas de banco (8). Os crimes tiveram aumento de 203% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba. Dentre os casos mais recentes estão as explosões a caixas eletrônicos na madrugada de quinta-feira (12), nas cidades de Remígio e Areial, no interior. O intervalo entre um crime e outro foi de dez minutos apenas.
Na quarta-feira (11), o tesoureiro de uma agência bancária foi sequestrado junto com a esposa. O casal foi abordado quando estava em casa, no bairro do Bessa. O tesoureiro foi levado por dois bandidos para o banco, mas o plano de roubo foi frustrado, porque uma viatura da Polícia Militar estava nas proximidades.
Na segunda-feira (9), cinco homens armados renderam os vigilantes de uma agência bancária na avenida Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra, e roubaram os caixas e alguns clientes que estavam no local. Em seguida fugiram em um veículo que os aguardavam na frente da agência. Até o momento eles continuam foragidos, segundo a Polícia Militar.
O presidente do sindicato da categoria, Marcos Henriques, disse que “infelizmente até o momento os bancos não cumpriram o que a norma jurídica estabelece". "Esperamos que os órgãos fiscalizadores cumpram o seu papel, uma vez que os banqueiros não querem investir em segurança, como investem em marketing e propaganda”. O sindicalista se refere à lei sancionada recentemente que traz avanços nas políticas preventivas de segurança.
O secretário de Segurança da Paraíba, Cláudio Lima, reconheceu o aumento dos ataques a bancos e disse que a polícia está trabalhando para tentar diminuir as ocorrências. Ele criticou os bancos privados que não querem investir na colocação de portas giratórias e de câmeras de vigilância. “Não estou tirando a responsabilidade do Estado em garantir a segurança, mas existe lei federal que determina o cumprimento de alguns requisitos pelos bancos”, declarou.
De acordo com o secretário, no ano passado 80 pessoas foram presas por envolvimento em crimes contra agências bancárias. “O número de ataques vem aumentando porque os líderes estão soltos”, comentou. Cláudio Lima disse que as saidinhas de banco não devem entrar na estatística. “São crimes contra o patrimônio. Se alguém é assaltado do lado de fora, o banco não paga o prejuízo, portanto não deve entrar na conta”, afirmou.
Desde o início deste ano até esta sexta-feira (13) foram registradas 104 ocorrências criminosas contra agências bancárias na Paraíba. Esse número inclui explosões (38), arrombamentos (29), assaltos (25), tentativas de arrombamento/explosão/assalto (14) e saidinhas de banco (8). Os crimes tiveram aumento de 203% em relação ao mesmo período do ano passado.
Os dados foram divulgados pelo Sindicato dos Bancários da Paraíba. Dentre os casos mais recentes estão as explosões a caixas eletrônicos na madrugada de quinta-feira (12), nas cidades de Remígio e Areial, no interior. O intervalo entre um crime e outro foi de dez minutos apenas.
Na quarta-feira (11), o tesoureiro de uma agência bancária foi sequestrado junto com a esposa. O casal foi abordado quando estava em casa, no bairro do Bessa. O tesoureiro foi levado por dois bandidos para o banco, mas o plano de roubo foi frustrado, porque uma viatura da Polícia Militar estava nas proximidades.
Na segunda-feira (9), cinco homens armados renderam os vigilantes de uma agência bancária na avenida Flávio Ribeiro Coutinho, em Manaíra, e roubaram os caixas e alguns clientes que estavam no local. Em seguida fugiram em um veículo que os aguardavam na frente da agência. Até o momento eles continuam foragidos, segundo a Polícia Militar.
O presidente do sindicato da categoria, Marcos Henriques, disse que “infelizmente até o momento os bancos não cumpriram o que a norma jurídica estabelece". "Esperamos que os órgãos fiscalizadores cumpram o seu papel, uma vez que os banqueiros não querem investir em segurança, como investem em marketing e propaganda”. O sindicalista se refere à lei sancionada recentemente que traz avanços nas políticas preventivas de segurança.
O secretário de Segurança da Paraíba, Cláudio Lima, reconheceu o aumento dos ataques a bancos e disse que a polícia está trabalhando para tentar diminuir as ocorrências. Ele criticou os bancos privados que não querem investir na colocação de portas giratórias e de câmeras de vigilância. “Não estou tirando a responsabilidade do Estado em garantir a segurança, mas existe lei federal que determina o cumprimento de alguns requisitos pelos bancos”, declarou.
De acordo com o secretário, no ano passado 80 pessoas foram presas por envolvimento em crimes contra agências bancárias. “O número de ataques vem aumentando porque os líderes estão soltos”, comentou. Cláudio Lima disse que as saidinhas de banco não devem entrar na estatística. “São crimes contra o patrimônio. Se alguém é assaltado do lado de fora, o banco não paga o prejuízo, portanto não deve entrar na conta”, afirmou.