O vice-prefeito do município de São Bento, John Lúcio, participou do Jornal Correio da Manhã, na Rádio São Bento FM, nesta quarta-feira (23), onde fez referência a denúncias encaminhadas pelo MPF à justiça, acusando o ex-prefeito do município, Jaci Severino de Souza (Galego Souza), de um suposto esquema de favorecimento de familiares, durante sua gestão.
Apesar de não ser citado nas denúncias, mas fazendo parte da atual administração, John saiu em defesa do ex-gestor, dizendo que as acusações são providas de um caráter eleitoreiro, já que a chapa opositora ajuizou duas ações contra a coligação vencedora, sendo um Recurso Contra Expedição de Diploma, e uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), que aguardam julgamento no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB).
John Lúcio chamou de estardalhaço as denúncias feitas em cima do nome do Galego Souza, dizendo que elas podem ter o objetivo de influenciar, de alguma forma, os integrantes da Corte Eleitoral Paraibana, no julgamento das ações eleitorais, porém, acredita que a estratégia é muito fraca.
Ele disse, ainda, que a imprensa paraibana tem tratado o assunto de forma equivocada, argumentando que o fato concreto existente é uma denúncia jornalística com interesse político, feita através da Revista Politika, utilizada como meio de oferecer acusações ao MPF, onde o Galego é denunciado pela suposta prática de desvio de recursos federais e, por esta razão, estão sendo apuradas pelo Ministério Público Federal, que é quem tem competência para investigar o caso.
Ao fazer alusão às empresas ganhadoras de licitações, de propriedade de parentes do ex-prefeito, Lúcio revelou que todas elas obedeceram a critérios legais previstos em lei, inclusive, com informações detalhadas constantes do SAGRES.
Em relação ao surgimento do nome de Isabel Dorlange Soares Vieira nas denúncias, Jonh afirmou que ela é Engenheira concursada da prefeitura, e foi convocada a dar um parecer, junto à empresa SIBEZA, com a finalidade de receber um pagamento de um recurso, oriundo de um pedido para alteração da planilha de custo da obra do hospital, que estava parada e precisava ser retomada. John Lúcio admitiu que houve uma precipitação, por parte da administração municipal, no momento em que Isabel, com o consentimento do então prefeito, disse que a mudança de objeto da obra foi executada antes da aprovação da alteração dos serviços, feita ao Ministério da Saúde.
Leomarque Pereira - SãoBentoOnline
